Tive a honra de assinar recentemente o prefácio da coletânea sobre “Liderança e Propósito, Estratégias de Sucesso para Transformar Pessoas e Organizações”. O livro será lançado agora em Agosto pela Academia Europeia da Alta Gestão, editora de publicações de líderes empresariais da União Europeia e Mercosul. As reflexões sobre liderança e propósito continuam frescas na minha cabeça e percebo que a discussão sobre propósito está na agenda dos dias de hoje.
Marcas e empresas buscam esclarecer seu propósito que, no fundo, é o motivo pelo qual elas existem. Algumas têm ações totalmente afinadas e norteadas por seus propósitos, como a Disney: “levar magia para a vida das pessoas”, ou a Dove: “criar um mundo onde beleza seja uma fonte de confiança e não de ansiedade”.
Afinal, o que move as corporações, os governos e até as pessoas? Redes sociais, fóruns e seminários vêm investigando o tema do propósito em encontros e apresentações em power points. A pergunta a que tentamos responder é: o que estamos fazendo aqui? Que destino queremos dar a nossas vidas? Qual é, afinal, nosso objetivo? Por que levantamos da cama todas as manhãs?
Em um mundo em que compromissos ESG são - felizmente - enfim colocados em prática e pautas como diversidade e equidade já fazem parte de nossas rotinas, a busca por um propósito faz cada vez mais sentido. Ao mesmo tempo, o avanço galopante das ferramentas de inteligência artificial nos faz questionar, mais uma vez, nosso papel.
Neste cenário de (des)construções, corporações e marcas descobrem que seus produtos e suas fábricas, em si mesmos, valem menos do que as histórias intangíveis que carregam. Os verdadeiros ativos de qualquer companhia passam a ser as motivações e valores daqueles que os construíram.
Por trás de cada produto na prateleira, uma história. Por trás de cada refrigerante, camiseta, carro, um conjunto de valores e uma narrativa com os quais o consumidor irá (ou não) se identificar. Por trás de um parque de diversões, magia. Vários estudos já indicam há algum tempo que os valores de cada marca influenciam cada vez mais a decisão de compra dos consumidores, especialmente as Gerações X, Y e Z (e agora os Alfas).
Por isso, descobrir o que nos move não poderia ser mais oportuno. O que está por trás de cada uma de nossas ações? Como descobrir esta chave? Autoconhecimento, olhar para si mesmo, listar seus objetivos, conhecer seus valores, seus stakeholders, seus consumidores são alguns dos caminhos que as corporações vêm trilhando. Pessoalmente, o que me move é sentir que consigo fazer a diferença e impactar positivamente com minhas ações concretas cotidianas a minha empresa, a minha família, a minha cidade.
No que me move está a certeza de que não estamos aqui “a passeio”. Estamos na vida para deixar um legado de ações generosas e construí-lo com otimismo. O propósito, para mim, é acreditar nisso, levantar a cabeça e ir em frente, não importa o que esteja acontecendo à minha volta. E você? O que te move?
Admiro muito o seu trabalho e dedicação. É inspirador ver como você se empenha em cada projeto, sempre buscando a excelência e superando desafios. Sua paixão pelo que faz é evidente em cada detalhe, e isso é verdadeiramente admirável. Sua capacidade de inovar e buscar soluções criativas é uma fonte de inspiração para todos ao seu redor. Continue sendo essa referência de profissionalismo e comprometimento, pois o seu trabalho é um exemplo a ser seguido. Parabéns pelo seu talento e dedicação!
Parabéns! Suas palavras e reflexões não apenas capturaram a essência do propósito humano, mas também inspiraram uma perspectiva e questionamentos sobre o nosso papel na sociedade.
O trabalho do Thomaz Naves não apenas informa, mas também provoca uma introspecção necessária, incentivando a todos a refletirem sobre suas próprias jornadas e propósitos.
Sempre é importante fazer esta reflexão sobre o que nos move, sobre qual é o nosso propósito. Entretanto, ainda tenho uma certa dúvida se as empresas transformam isto em ação de marketing ou se estão realmente preocupadas com o aspecto social , incorporando inclusão e diversidade neste cenário. Há nítida evolução neste cenário mas ainda são necessárias , muita conscientização e análises sobre o que é fato ou o que é apenas aparência
Texto que obriga a nos mover! Parabéns!
Muito bom!!!
Parabéns Thomaz Naves!
Sempre trazendo conteúdo que acrescenta.