Hillel, o Ancião, foi um sábio judeu que viveu no século I a.C. Ele era respeitado por seu conhecimento profundo da lei judaica e por suas contribuições para a ética e a moralidade. Sua citação, "Se não agora, quando?", tornou-se um pilar na filosofia judaica e é frequentemente citada para transmitir a importância da ação imediata e da responsabilidade pessoal.
Hoje, essa frase ganha novo significado em um mundo onde as ferramentas de inteligência artificial moldam não apenas as indústrias, mas também a forma como vivemos e trabalhamos.
Dados recentes, provenientes de instituições respeitáveis como o Instituto de Pesquisa em Inteligência Artificial (IRIA) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), revelam que o investimento global em IA está crescendo exponencialmente, projetando um aumento de 44% ao ano desde 2013. Estas estatísticas, baseadas em pesquisas de mercado detalhadas, preveem que, até 2023, mais de 30% das empresas líderes mundiais irão adotar IA em suas operações principais, elevando a eficiência e criando novas oportunidades de emprego especializado.
"Se não agora, quando?" torna-se uma chamada à ação para os profissionais modernos se adaptarem e redefinirem suas habilidades. A aquisição de competências relacionadas à IA, como aprendizado de máquina, análise de dados e programação, não é apenas uma escolha, mas uma necessidade.
"Se não agora, quando?". A mesma tecnologia que desafia o status quo também cria novos caminhos. A Inteligência Artificial não apenas traz consigo a promessa de eficiência, mas também a promessa de criatividade expandida e inovação sem limites. Ao abraçar a IA, os profissionais estão se posicionando não apenas para sobreviver, mas para prosperar em um mundo que está sendo reinventado diariamente.
Publicitários e marketeers não são pagos para serem reacionários. Cabe-nos estar na linha da frente da mudança. Se alguma coisa os meus 40 anos de experiência ensinaram é que não valemos mais que as últimas 40 horas (ou 40 minutos).
"Se não agora, quando?" não é apenas uma pergunta, mas um convite para uma jornada de autodescoberta e crescimento. É a oportunidade de abraçar o desconhecido, de desafiar os limites e de moldar não apenas nossas carreiras, mas o mundo ao nosso redor.
A escolha é sua: "Se não agora, quando?". Ou como diria o meu Tio Olavo: “Se não você, quem?”
Edson Athayde
Desde 1985, Edson passou por várias agências de publicidade em Portugal, Espanha e Brasil.
Em 2014 assumiu a liderança da FCB Lisboa como CEO e Diretor Criativo.
O seu currículo conta com mais de 900 prémios em festivais nacionais e internacionais, tais como Clio, New York Festival, Epica, Eurobest, One Show, além de 11 Leões em Cannes, incluindo o único Grand Prix conquistado por Portugal,
Há vários anos que Edson estuda o uso do storytelling como ferramenta de comunicação na publicidade, no jornalismo e nas redes sociais. O seu seminário sobre o tema já foi assistido por milhares de pessoas em vários países.
Edson também é professor, produtor musical, apresentador de programas de televisão, guionista para cinema, televisão e teatro. Escreve crónicas regularmente para diversas publicações e tem 12 livros publicados, entre os quais dois romances.
Muito interessante, e meio desesperador, esta nova realidade que determina que toda a experiência adquirida não dura mais de "40 horas (ou 40 minutos)". Time is ticking ....
É inevitável! A inteligência artificial surge como uma aliada essencial em diversas esferas da sociedade, promovendo avanços significativos em áreas como saúde, educação, economia e segurança. Por meio da análise de grandes volumes de dados, a IA pode identificar padrões, prever tendências e fornecer insights valiosos para tomadas de decisão mais informadas. Na medicina, por exemplo, sistemas de IA podem auxiliar médicos no diagnóstico precoce de doenças, sugerir tratamentos personalizados e otimizar processos hospitalares. Na educação, algoritmos de IA podem adaptar o ensino de acordo com o ritmo e estilo de aprendizagem de cada aluno, promovendo uma educação mais inclusiva e eficaz. Além disso, a IA tem o potencial de automatizar tarefas repetitivas e burocráticas, liberando tempo e recursos para…
Evitar a inovação é se mostrar preconceituoso e com viés consciente. Entender a inovação, mesmo que a não domine, é fundamental para estar alinhado com as perspectivas e tendências.O "Quando " é hoje!!!
Odiar, evitar, ignorar a Inteligência Artificial é como fechar os olhos em meio ao bombardeio e fingir que não está acontecendo. Acredito na força da Inteligência Humana, quando há. E entendo a Inteligência Artificial como uma ameaça ao mediano, ao limitado e ao burocrático. O resto depende do quanto nós seremos capazes de explorar a I.A. em vez de sermos explorados por ela. O Edson, como sempre, está olhando para a frente. Parabéns!